Uma das condições para apoio de alguns dos aliados de maior visibilidade do governo interino de Michel Temer era de que ele não alimentasse expectativas de permanecer na Presidência pela via eleitoral. A justificativa pública – além de não querer mais um adversário em 2018 – era a de que a difícil situação econômica do Brasil exigia a adoção de medidas duras, sem as quais o país não teria conserto. A perspectiva de eleição o faria hesitar.
Barulho das ruas
O governo Temer piscou, e agora?
Decisão de recriar o Ministério da Cultura pode ter criado precedente que complica a tomada de medidas duras mais adiante
Marta Sfredo
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