A redução da inflação mensal de março à metade do que foi em fevereiro é uma das poucas boas notícias recentes nos indicadores macroeconômicos. Mas mesmo o alívio na velocidade na alta dos preços tem seus senões. O primeiro é que, conforme o próprio IBGE, boa parte da queda se deve à queda no consumo, ou seja, à recessão. Outro é o fato de que a alta de preços nos alimentos não perdeu velocidade, ganhou: a inflação específica subiu de 1,06% para 1,24%.
Inflação abre espaço, mas...
Inadimplência pode travar efeito no crédito de eventual corte no juro
Inflação menor volta a acionar expectativa de redução na Selic, mas atrasos em pagamentos de empresas pode impedir que taxa final caia
Marta Sfredo
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