Antes que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, decidissem dar sinais de que o discurso de ficar dentro da meta de inflação em 2016 havia perdido válidade, sabia-se que a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) teria uma difícil decisão: mais inflação ou mais recessão. Não mexer no juro significaria a primeira escolha, elevar incorreria na segunda. No “balanço de riscos”, como o BC justificou a decisão de manter a taxa anual em 14,25% ao ano, pesou mais a segunda.
Decisão do Copom
Recessão pesa mais no "balanço de riscos" do Banco Central
Banco decidiu manter taxa de juro em 14,25% ao ano nesta quarta-feira
Marta Sfredo
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