![Divulgação / Melnick Divulgação / Melnick](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/17747753.jpg?w=700)
Sete anos depois de ceder o comando de sua empresa no Estado à paulista Even, a gaúcha Melnick completou o caminho inverso e se tornou, com parceiros, acionista majoritária da incorporadora de São Paulo. Na segunda-feira, foi eleito o novo conselho de administração da Even, com Leandro Melnick na presidência.
Entre 2007 e 2008, a expansão imobiliária gerou 19 aberturas de capital no segmento na bolsa de valores. Capitalizadas, companhias vieram para o Rio Grande do Sul e abocanharam nacos de empresas locais. Agora, um grupo de empresários do Rio Grande do Sul assume 26% do capital e vira o maior acionista de uma incorporadora paulista.
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As mudanças
Conforme Leandro Melnick, o negócio na Even não tem relação com a Melnick Even, empresa com sede em Porto Alegre. O que muda é a forma de gestão na companhia paulista. Os dois executivos indicados por Carlos Terebins, fundador e presidente do conselho até 20 de outubro, seguem dividindo o comando da Even no dia a dia: Dany Muszkat e João Eduardo de Azevedo Silva. Serão co-CEOs.
- Vamos usar a reacomodação de mercado para tornar a Even a melhor empresa do Brasil. Há uma tempestade, mas é menor do que o barco da companhia. Vamos deixá-la mais enxuta e rápida, porque não se adaptou na velocidade adequada para o novo momento do mercado - disse Leandro ontem à coluna, depois de ser confirmado na presidência do conselho.
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Os protagonistas
Leandro assume o papel de "aglutinador e idealizador" do fundo Melpar que, em janeiro, começou a comprar ações da Even no mercado. Os acionistas não gostam muito do termo, mas é um "takeover" ao melhor estilo americano, com menos atrito. Na tarefa, contou com apoio de Alexandre Grendene, como cotista do fundo e dono da gestora Nova Milano, que fez os procedimentos de mercado relativos ao processo.
No Melpar, todo formado por pessoas físicas, também estão presentes integrantes da família Zaffari e Hermes Gazzolla, ex-proprietário da Puras, que também terá uma cadeira no conselho. A composição total do fundo e a participação de cada um são protegidos por sigilo. A indicação de Leandro teve aprovação do segundo maior acionista, o fundo americano Wishbone Delaware. O empresário de 39 anos, que estuda macroeconomia, disse estar "orgulhoso" e "lisonjeado" com a e