As revelações de Cláudio Melo Filho, o primeiro entre as dezenas de executivos da Odebrecht que negociaram delações premiadas, atingiram o Governo Federal em cheio. O próprio Temer teria pedido ao então presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, R$ 10 milhões para o PMDB, em jantar no terraço do Palácio Jaburu, em 2014. Márcio Faria, outro dos dirigentes da empresa, relatou que Temer e Eduardo Cunha teriam pedido recursos em 2010, em troca de vantagens em contratos com a Petrobras. As afirmações seriam ruins em qualquer contexto, mas, para um presidente destituído de legitimidade, são pavorosas e não há mesóclise ou brocardo latino que resolva.
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