
Os caminhos da América foram apontados para a Dupla. O Inter caiu em um grupo duro na Libertadores, com dois campeões em alta nos seus países e um vitaminano no futebol brasileiro pelo dinheiro e a gestão do City Group.
A bola começa a rolar no principal torneio da América na primeira semana de abril e deflagrará uma maratona que intensa para o time de Roger Machado. A seguir, um breve resumo de quem são os adversários colorados.
Nacional-URU
Atual quarto colocado do Apertura do Uruguai, o Nacional figura na Libertadores, de forma ininterrupta, desde 1995. O clube buscou nomes reconhecidos para dar músculo ao time e recuperar protagonismo. Nico López, que havia voltado em julho e acaba de renovar até o fim de 2026, ganhou para parceiro de ataque Eduardo Vargas, outro conhecido das torcidas da Dupla. Nico vive bom momento no clube do seu coração. Fez cinco gols em cinco jogos.
O Nacional tem outros nomes rodados, como zagueiro Coates, ex-seleção, e o atacante colombiano Diego Herazo. O técnico é um velho conhecido do clube, Martín Lasarte. Campeão nacional, da América e do Mundo com o Nacional, Lasarte está na terceira passagem como técnico. Seu emprego anterior foi na seleção chilena, da qual saiu depois de fracassar nas Eliminatórias para a Copa de 2022.
Atlético Nacional-COL

Em busca dos seus melhores momentos, o Atlético Nacional aposta em um time rodado para manter a hegemonia no futebol colombiano e fazer campanha na Libertadores. O elenco campeão em dezembro perdeu o técnico, Efraín Juárez e buscou o argentino Javier Gandolfi. O time conta com colombianos de trajetória reconhecida na Europa, como o goleiro Ospina, ex-Arsenal e seleção, o zagueiro William Tesillo, o meia Cardona, ex-Boca e Racing, o volante Uribe, ex-Porto, e o centroavante Alfredo Morelos, que passou pelo Santos sem deixar marcas e se reencontrou na sua Colômbia.
O time é o vice-líder do Apertura, com 17 pontos, dois atrás do rival Independiente. O calendário é adversário também. Serão 19 jogos em 80 dias. Nesta quarta (19), o Nacional enfrenta o Tolima, em jogo atrasado da Liga.
Bahia

O mais conhecido dos adversários e, certamente, o mais forte. O Bahia passou sem apuros pelas duas fases da Pré-Libertadores. Rogério Ceni mudou a forma de jogar da equipe neste 2025. Adotou três zagueiros, agregando o argentino canhoto Santiago Mingo. Em alguns jogos, adota dois alas, Gilberto ou Arias e Juba, que constrém por dentro.
Nas beiradas, estão os pontas, Erick Pulga e Ademir. Por dentro, Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro, esse o organizador de tudo. Na frente, Lucho Rodríguez tem liberdade de ação, Ceni tem ainda opções interessantes, como William José, Iago Borduchi, Cauby e Rodrigo Nestor. Na final do Baiano, saiu na frente do Vitória, com 2 a 0. A volta é no domingo (23).
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