
Não será um dublê de Alan Patrick, até pelas características um tanto distintas, mas o desenho do Inter parece ter o encaixe para que Rafael Borré o substitua na semifinal do Gauchão.
O colombiano é desprovido do jogo mais cerebral de Alan Patrick, com o qual é capaz de apontar caminhos e ditar o ritmo, de pensar o time a partir dos seus pés.
Por outro lado, tem o jogo associativo e a movimentação natural pelo setor e, com a entrada de Enner Valencia, proporcionará ao time a formação da dupla de atacantes na fase ofensiva.
Na fase defensiva, quando o time se defende em um 4-4-2, Alan Patrick já atua como um dos atacantes na marcação da saída de bola.
Na fase ofensiva, permite o encaixe de peças de uma formação que parte de um 4-1-3-2. Desdobrando os números, o um é Fernando, os "3" são Wanderson, Bruno Henrique e Carbonero, substituto natural de Wesley.
Os "2" da última linha seriam Borré e Enner. A rigor, é um Inter que parte da mesma plataforma adotada por Coudet e que permite a Bruno Henrique fazer uma função que já havia cumprido sob o comando do argentino.
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