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Há apenas uma dúvida entre os 22 jogadores do Gre-Nal deste sábado (8) na Arena. Quem será o extrema direita do Inter: Wesley? Vitinho? Ou Tabata, numa daquelas surpresas típicas do clássico?
Com as duas equipes quase definidas e as ideias de Gustavo Quinteros e Roger Machado estabelecidas, é possível projetar alguns dos duelos que teremos nesta noite na Arena. Mesmo que o futebol do campo vá muito além de um Mano a Mano, como o que fazemos aqui em GZH e que mobiliza as torcidas, o jogo acaba esquadrinhado pelos confrontos individuais.
Primeiro embate
O principal duelo deste Gre-Nal, podem apostar, será entre Villasanti e Thiago Maia. Isso porque os dois têm posição inicial como volantes, mas são aqueles jogadores qualificados, usando a nomenclatura atual, "todo-meio-campistas". São eles que se desprendem de trás para criar superioridade numérica a partir do meio-campo.
Villasanti teve a permanência suplicada por Gustavo Quinteros quando surgiram os boatos de que o Palmeiras estaria assediando-o. O paraguaio tem liberdade de movimentação e avança na fase de construção, assumindo uma versão como meia, ao lado de Cristaldo. Caberá a Thiago Maia contê-lo. Vale o mesmo no que se refere a Thiago Maia. Ele ganhou com Roger uma versão mais ofensiva. É quem ocupa a faixa esquerda do meio, formando triângulo com Bernabei e Wesley.
Segundo embate
Um outro duelo estará centrado nos camisas 10 e nos primeiros volantes. Dodi precisará usar sua capacidade física para vigiar Alan Patrick, o centro criativo do Inter. Alan recua e parte da intermediária desenhando os ataques do Inter.
No lado gremista, essa função e de Cristaldo, embora ele tenha características diferentes do meia colorado. Cristaldo é menos cerebral e mais terminal, mas com Quinteros tem a missão de arquitetar as jogadas de ataque.
Fernando precisará usar toda sua capacidade de gestão de tempo e espaço na frente da área para anular o argentino. Esses dois duelos serão centrais no Gre-Nal.
Embates mais óbvios
Há outros duelos, claro, também importantes, embora mais óbvios. Wesley virou a figura pelo lado que poderá determinar quem será o outro extrema do Inter. Se for Carbonero, ele vai para a direita e tentará explorar a juventude e a improvisação de Viery. Se o eleito for Vitinho ou até mesmo Tabata, Wesley duelará com João Pedro.
No lado gremista, Pavon será o eleito para a missão de explorar os espaços deixados por Bernabei, um lateral ofensivo. Passa pela agressividade de Pavón também a missão de intimidar os avanços de Bernabei.
Do outro lado, caberá a Aravena encarar Aguirre, ainda em busca de afirmação, e auxiliar Viery, o ponto vulnerável do Grêmio. Porém, para encaixar a marcação na saída de três do Inter, a tendência é de que o chileno venha para o meio e ajude Cristaldo e Braithwaite a impedir que Fernando, Vitão e Victor Gabriel tenham liberdade para construir desde trás.
Enfim, o jogo é coletivo, mas dentro dele estão os duelos individuais que o preenchem e o fazem ter vida.