O Grêmio vendeu o lateral-esquerdo Zé Guilherme, 19 anos, para o Grupo City. Na verdade, não foi venda, mas a solução possível. O jogador e seu estafe já haviam deixado claro na reta final de 2024 que estavam dispostos a seguir um novo caminho. Agora em janeiro, a seis meses do final do vínculo, já poderia assinar pré-contrato com quem quisesse.
É uma perda a ser lamentada. Zé Guilherme sempre foi cercado de muitas expectativas, havia grande aposta nele como futuro titular do time principal. Tanto é que, neste momento, está na Seleção Brasileira sub-20, se preparando para o Sul-Americano.
Esse episódio com o Grêmio é só mais um que reforça o quanto os clubes estão desprotegidos pela lei. O primeiro contrato tem prazo máximo de três anos, com preferência na renovação. Se o jogador e seus empresários não quiserem renovar, ficam livres antes dos 20 anos, depois de serem formados.
Os clubes, sem união para buscar uma mudança na lei que os proteja mais, acabam fragilizados nessa relação. Outros casos como o de Zé Guilherme ainda virão.
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