Há duas figuras em extinção que estarão em campo neste sábado (19), no Gre-Nal: os camisas 10. O Inter aposta no refino do jogo de Alan Patrick. O Grêmio, na qualidade de Cristaldo, o goleador do time na temporada — são 12 gols, além de cinco assistências.
Os dois têm diferenças em seus estilos, algumas nem tão sutis, mas cumprem o mesmo papel de encontrar o espaço que ninguém vê, de criar a situação para o gol e, quando recuam alguns passos, de esquadrinhar o campo para que seus times possam jogar.
Inter e Grêmio têm um privilégio raro no Brasileirão por contar com jogadores desse perfil jogando em alto nível. Há poucos 10. Ganso, o decano, Matheus Pereira, a grande novidade, os importados Arrascaeta e Almada. Coutinho e Payet, no Vasco, ainda buscam a melhor performance.
Nesse contexto, contar com Alan e Cristaldo em campo é um bônus desse Gre-Nal 443 tão cheio de atrações que alimentam a ansiedade pela volta do clássico a Porto Alegre quase oito meses depois.
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Aliás, a extinção dos camisas 10 é uma ameaça também no endinheirado futebol europeu. Um olhar com lupa sobre os principais times das grandes ligas e o recorte histórico recente dessa carência é o tema do Deu Liga, o podcast sobre futebol internacional que produzimos em GZH. Para acessar, clique aqui.
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