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A sensação é de que nos movemos em looping. Como se estivéssemos andado, andado e voltado lá para o metade de 2020. A chegada com força da variante Ômicron à Inglaterra e o crescimento no número de casos fizeram a Premier League endurecer outra vez os protocolos sanitários.
Os jogadores, a partir desta semana, serão obrigados a se submeterem a testes diários de covid-19. Até a semana passada, a ordem era submeter atletas, comissões técnicas e funcionários mais próximos deles a testes duas vezes por semana.
Além do monitoramento, as regras de convivências nos CTs também voltaram à rigidez dos primeiros meses pós-quarentena. A ocupação dos vestiários obedecerá a um distanciamento, o tempo de permanência no local para massagens e tratamentos será reduzido e estão proibidas as visitas de familiares aos locais de treinos.
A Premier League entrou em estado de alerta depois de alguns clubes diagnosticarem casos positivos. Em alguns deles, houve surto. O Manchester United, nesta segunda-feira, fechou por 24 horas seu CT, em Carrington, devido à detecção de casos na comissão técnica e no grupo de jogadores. Foi uma saída para evitar que a doença se alastrasse mais.
Mesmo assim, a delegação viajou para Londres, para enfrentar o Brentford. Porém, foi confirmado o adiamento do jogo. O Tottenham já teve duas partidas adiadas por casos de covid. Leicester, Brighton, Norwich e Aston Villa foram outros clubes acometidos por novos casos.
Há um temor pela necessidade de parar, mais uma vez, a Premier League. O medo é agravado ainda mais por se aproximar o Boxing Day, em que são disputadas três rodadas entre o dia 26 e o dia 3 de janeiro.