Guilherme Noé, uma das vítimas do acidente aéreo que matou quatro jogadores e o presidente do Palmas, tem um passado colorado. Em 2011, aos 19 anos, ele veio do Audax-SP para o sub-20 do Inter.
Volante, 1m86cm, era uma aposta para quem sabe ocupar a frente da área logo ali adiante no time principal. A passagem pelo Beira-Rio, no entanto, durou pouco mais de um ano.
Noé teve tempo, no entanto, para jogar uma partida pelo Gauchão 2012. Foi com o sub-23, comandado à época por Osmar Loss. Naquele janeiro de 2012, Dorival Júnior preparava o time principal para a fase preliminar da Libertadores, contra o Once Caldas. Noé enfrentou o Cerâmica, pela segunda rodada.
Loss escalou um mistão do time B. Inclusive, Noé saiu no segundo tempo para a entrada de Rodrigo Dourado, à época com 18 anos. O time ainda tinha nomes como Sasha, Fred, hoje no United, e Cláudio Winck. Aquele sub-23 ainda tinha apostas como Lucas Lima.
Depois do Inter, Noé virou zagueiro e rodou por clubes pequenos de São Paulo e Minas. Ele havia passado pelo Palmas em 2019 e tinha retornado ao clube havia duas semanas.