
O Grêmio havia definido esta janela como definitiva para Everton. Ou saía agora ou viraria um jogador doméstico, como Luan. Esse também era um receio do próprio jogador. Temia que o tempo passasse, e ele visse apenas como miragem uma vida europeia.
Everton está longe de sair pelo valor sonhado na Arena em 2019, quando barbarizou na Copa América. Também passou ao distante dos clubes que foram listados como prováveis destinos. O Benfica é um clube de tradição pura e camisa pesada, mas seu estágio atual é de criar músculos para recuperar espaço na Europa.
É evidente que os 22 milhões de euros estão muito longe de ser pechincha. Ainda mais nestes tempos bicudos pós-quarentena. Ajudará, e como, o Grêmio a manter-se em dia. A questão é que, em janeiro, uma oferta dessas nem seria ouvida.
Porém, o cenário é outro, e o tempo de Everton também. Ficou nítido que o atacante perdeu o brilho e que havia chegado a sua hora de tomar novos ares. A questão, agora, é saber se vale a pena ainda lançá-lo no Gre-Nal. Suas pernas ainda estão aqui, mas a cabeça já foi para o além-mar.