
Foi uma segunda-feira de doer, talvez das piores do Grêmio nos últimos anos. O 0 a 0 dos reservas com o CSA foi um jogo de baixo nível técnico, com excessos de erros em quase todos os fundamentos. A impressão que se tinha era de que os jogadores estavam cumprindo um compromisso do qual não puderam escapar. A cabeça, mesmo que em campo fossem os reservas, já estava em Assunção, no confronto de quinta-feira, pela Libertadores.
Assim, o Grêmio deixou dois pontos em Maceió que poucos deixarão. O CSA é um time com problemas técnicos e físicos e não segue o idioma de futebol do seu técnico. Argel, aliás, precisa variar seu repertorio, pensar o futebol além da pegada e da força. O que seu CSA não consegue oferecer.
Neste cenário na noite alagoana, até mesmo Geromel, escalado entre os reservas, jogou pouco. Tardelli, escalado com a chance de mostrar a Renato de que merece ser titular no lugar de André, pouco produziu.
Luan seguiu em sua cadência que parece insuficiente para trazê-lo de volta aos melhores dias. Galhardo, outra vez, mostrou que a tentativa de usá-lo como um Ramiro é infrutífera.
A única exceção em Maceió foi o menino Darlan. Escalado pela suspensão de Thaciano, aproveitou e fez de um jogo ruim a sua Copa do Mundo. Deu lançamentos, marcou, trocou passes e jogou um futebol que recomenda mais oportunidades.
Renato bem que tentou buscar a vitória. Lançou até mesmo Everton, numa tentativa final. Mas Everton cruzou quando era para chutar, chutou quando era para cruzar e também afundou na noite de futebol precário em Maceió. Uma noite para os gremistas se esquecerem. Embora, lá na frente, esses dois pontos serão lembrados. Eles vão fazer falta.