Para o Lanús, a final desta quarta-feira (29) vale mais do que a histórica conquista da Libertadores. Vale a sobrevida de um time que começou a ser montado no início de 2016. Quando Guillermo Barros Schelotto se foi de La Fortaleza, havia apenas cinco dos atuais titulares. Jorge Almirón chegou e foi montando peça a peça essa equipe que conquistou três títulos em dois anos e agora busca a América.
O próprio Almirón está de saída. Em Buenos Aires, apostam nele como técnico do San Lorenzo a partir de janeiro, quando a Superliga Argentina será retomada.
Conversei com jornalistas ligados ao Lanús, e a aposta de todos é de que, ao menos, metade desse time tomará um outro caminho na virada do ano. Estão valorizados pela campanha na Libertadores e buscarão melhores salários e, quem sabe, projeção internacional.
Caso, por exemplo, do lateral- direito Gómez, que já figura na seleção. Ou de Marcone, volante de boa saída e firmeza na marcação e que também atua na lateral. O experiente Velázquez pensa seriamente na aposentadoria aos 37 anos. Alejandro Silva, 28 anos, é outro que se valorizou.
Enfim, esse Lanús que vemos e deu uma aula de futebol no primeiro tempo na Arena acabará. Como é comum acontecer com os bons times aqui na América do Sul. Talvez sua despedida seja já nesta quarta-feira. Tudo depende do Grêmio.