Ex-governador do Estado (entre 2003 e 2006) e candidato a vice-presidente na chapa de Henrique Meirelles na eleição de 2018, Germano Rigotto (MDB) voltará ao Palácio Piratini nesta quarta-feira (23). E pretende levar elogios pessoalmente ao atual governador, Eduardo Leite (PSDB).
À coluna, Rigotto explicou o motivo do encontro. Disse que telefonou a Leite dias antes da cerimônia de posse, realizada no dia 1º de janeiro, cumprimentando o tucano e pedindo desculpas porque não poderia estar presente ao evento. Ressaltou, no entanto, que gostaria de se colocar à disposição, quaisquer que fossem os temas a serem discutidos.
— Como eu não poderia estar na posse, telefonei, me desculpando. E aí ficamos de fazer uma conversa, que foi agendada para esta quarta-feira — contou à coluna.
Rigotto afirmou que não pretende levar conselhos ou dar palpites na gestão de Leite: "não o fiz com governadores anteriores", lembra. Mas ressaltou pontos positivos nos primeiros dias do tucano à frente do Piratini.
— Primeiro, por essa busca pelo diálogo. Ele tem conversado muito com deputados, com assessores, inclusive com os parlamentares da oposição. Isso cria um ambiente muito mais favorável. Esse é o caminho correto para conseguir aprovar as reformas que ele pretende implementar. Está acertando muito nessa questão — reforçou.
Rigotto também elogiou a decisão de Leite de fixar residência no Palácio Piratini. Para o emedebista, a escolha trará mais tranquilidade, em questões de segurança, e permitirá ao governador dedicar-se com afinco ao trabalho. Rigotto disse que só não fez o mesmo, enquanto governador, por causa da esposa e dos filhos.
— Eu não pude fazer por causa da minha família. E aí decidi que pagaria meu aluguel por conta. Mas esse é mais um acerto da parte dele. Ele vai poder contar com muita tranquilidade em relação às questões de trabalho, de segurança, de não causar transtornos aos vizinhos. E a partir dessa decisão, terá todo o tempo para trabalhar e se dedicar ao Estado — disse.