Para quem busca turismo com experiências autênticas, Garibaldi (“Gariba”, para os íntimos), é o caminho. Estive lá em setembro. É um baita lugar para visitar no Rio Grande do Sul, a começar pelo centrinho histórico.
A Rua Buarque de Macedo escapou da sina modernizante que engoliu prédios antigos em muitos municípios do Brasil — numa época em que "progresso" era derrubar o que se considerava "velho" e "obsoleto". Um crime.
Hoje, é um convite para uma caminhada sem pressa (e de graça!), na calçada bem cuidada, com postes de luz sem fios aparentes, edificações bem conservadas e uma via de paralelepípedos rodeada de pequenos comércios e um jardim gastronômico com boas opções de comida.
É nessa região que ocorre, duas vezes por o ano, o Garibaldi Vintage, evento inspirado nas décadas de 1920 a 1960 (as pessoas inclusive usam roupas de época), com alta gastronomia, espumantes de qualidade, shows escolhidos a dedo e exposição de carros antigos. A festa costuma reunir perto de 20 mil participantes.
Agenda
Anota aí: a próxima edição do Garibaldi Vintage é em 8 de novembro, mas, antes disso, pertinho dali, no museu municipal (Rua Dr. Carlos Barbosa, 57), haverá o Festival da Primavera, agora, em 21 de setembro (a partir das 10h, com música, exposição de orquídeas, gastronomia e espumante e encerramento às 18h com a Orquestra Jovem).
Mais à frente, em 17 de novembro, ocorre o acendimento das luzes do Natal Borbulhante no Centro Histórico. Vale acompanhar, e a decoração costuma ser graciosa.
