Depois do sucesso da estreia, em maio deste ano, a segunda edição do South Summit Brasil, que será lançada nesta quarta-feira (23), em Porto Alegre, virá com novidades em 2023. Uma delas é o desdobramento do evento em uma série de encontros descentralizados ao longo do ano, do tipo “pocket” (“de bolso”, em inglês).
Ou seja, o South Summit não ficará limitado aos dias 29, 30 e 31 de março, quando o Cais Mauá voltará a fervilhar (como na foto acima) com a presença de milhares de participantes. A intenção, segundo Claudio Gastal, secretário de Planejamento, Governança e Gestão, é estender a programação em uma espécie de “efeito-dominó”, chegando aos oito ecossistemas de inovação do Estado.
— Queremos manter a chapa quente. O plano é ter pockets (eventos menores) ocorrendo quase todos os meses, em diferentes regiões, com foco na vocação de cada lugar — projeta Gastal.
O secretário elenca ainda outras duas prioridades do governo gaúcho, parceiro de primeira hora do South Summit. A primeira é transformar o RS na “meca das GovTechs”.
Isso significa apoiar startups (empresas jovens, inovadoras e com grande potencial de crescimento) que tragam soluções tecnológicas disruptivas para aprimorar a gestão pública.
A segunda prioridade é ampliar o suporte do Estado às startups vencedoras das competições. Isso inclui linhas de crédito e parcerias com secretarias, o que ficou mais fácil desde a aprovação do Marco Legal do setor, em junho de 2021.
As medidas são entendidas como uma forma de estimular e potencializar o ambiente criativo em desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
— Vamos abrir portas e trazer startups para dentro do Estado. Já temos, hoje, mais de 650 serviços digitais, mas ainda há muito potencial na área. Queremos ir além. Isso vai ajudar outras administrações também, em todos os níveis de governo, porque os desafios são os mesmos — resume Gastal.