Eles ainda são maioria entre expositores, competidores e leiloeiros, mas elas também estão fazendo bonito na Expointer. De mansinho e sem alarde, as mulheres provam que podem, sim, caminhar lado a lado com os homens e dividir com eles funções historicamente masculinas.
Pela primeira vez, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, é comandado por uma produtora rural. Elizabeth Cirne Lima tem merecido elogios do setor pelo trabalho incansável. E ela não é a única.
Importantes entidades do segmento também são lideradas por profissionais bem-sucedidas. Entre elas, estão Simone Bianchini, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (que tem Elizabeth como vice), e Desireé Hastenpflug Möller, à frente da Associação Sulina de Criadores de Búfalos.
— As mulheres sempre foram muito presentes no agro, mas da porteira para dentro. Agora, estão saindo mais e sendo vistas, mas não conquistaram esse espaço apenas por serem mulheres. É uma questão de competência — diz Desireé.
Leiloeira pioneira
Nesta quinta-feira (1º), a partir das 19h, a primeira leiloeira rural do Brasil, Patrícia Cáceres Gonçalves, vai dar mais uma mostra do protagonismo feminino na Expointer. A porto-alegrense irá conduzir um leilão de búfalos na pista B. Será a primeira vez na história da feira.
— Terei a honra de ser, mais uma vez, uma precursora, para orgulho do meu pai, Pedro Paulo Gonçalves. Ele partiu em 2020, vítima da covid, e sempre foi meu grande incentivador — conta Patrícia.
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