
O Gre-Nal do Beira-Rio poderia ter sido melhor. No rigor da análise, o jogo teve dois lances claros de gol, um para cada lado, com Everton e Nico López, uma boa chance nos pés de Jean Pyerre e outras duas com Guerrero, que Paulo Vitor salvou com o pé, além de uma cabeçada de Patrick, que lambeu a trave.
A falta de lances de emoção, que ganhou menos notoriedade do que a atuação da arbitragem, tem uma explicação bem lógica: os dois deixaram para arriscar na decisão desta quarta-feira (17), na Arena.
Quem vencer, leva o caneco e se houver empate, será resolvido na cobrança das penalidades, que certamente serão exaustivamente treinadas nesta terça-feira no CT Parque Gigante e no CT Luiz Carvalho.
Nestes últimos 90 minutos, ninguém vai poupar fôlego, ninguém vai deixar de arriscar e isso significa que teremos um Gre-Nal muito mais trabalhoso para os goleiros. E, talvez, até com surpresas nas escalações.
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