![Massey Ferguson / Divulgação Massey Ferguson / Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/7/2/0/1/9/9/1_b9d4b7a34d2b5e2/1991027_bca95db9d918d9a.jpg?w=700)
Tamanho, forma e tecnologia embarcada são algumas das características que despertam a atenção dos visitantes para aqueles que são os motores de vendas na Expodireto Cotrijal: as máquinas. Mas é preciso muita organização e logística para fazer as grandes estrelas chegarem até o parque da feira, em Não-Me-Toque, no norte do Estado. É preciso alinhar estoques de concessionárias e fábricas com o cronograma de entrada no local, um trabalho que exige antecedência.
Com três unidades fabris no RS, a Massey Ferguson finaliza hoje o processo de chegada dos produtos que irá levar ao evento. A preparação, no entanto, começa pelo menos três meses antes, com a definição de quais serão e de onde virão os equipamentos, explica Moisés de Oliveira, coordenador comercial da marca:
– Tem toda uma engenharia para adequar à data limite de chegada no parque, com o envolvimento dos times de marketing e logística.
Para lidar com produtos como esses, de grande porte, é preciso contar com transporte especial. Nesse contexto, os tratores são a parte mais simples, por assim dizer. Máquinas maiores, como colheitadeiras e pulverizadores, precisam ser ajustadas ao limite de largura estabelecido pelo Dnit, que é de 3,2 metros.
É o caso da plantadeira Momentum, que, em operação, tem 3,6 metros de largura. Para a viagem, precisa ser redimensionada, entrando no modo transporte, com 3,2 metros em 60 segundos. O equipamento que combina enfardadora e plastificadora (foto acima) e será lançado no evento é conduzido em uma prancha. No parque, uma equipe de mecânicos fica à disposição para a preparação final.
Do Paraná a Não-Me-Toque
![New Holland / Divulgação New Holland / Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/5/6/0/8/2/8_658568fb37d550b/828065_6e013e166987a10.jpg?w=300)
Para a fabricante New Holland, a Expodireto começa quatro meses antes da abertura oficial, conta Carolina Brandão, gerente de marketing Brasil da New Holland. É quando se inicia o mapeamento dos produtos e novidades a serem levados. A partir daí, entra a otimização da logística:
– Passamos a fazer contato com as concessionárias, principalmente as mais próximas, para ver a disponibilidade de reserva.
Dez dos 35 pontos de venda da marca no RS ficam no entorno de Não-Me-Toque. Neste ano, cerca de 90% dos itens que serão expostos acabaram saindo da fábrica de Curitiba, no Paraná. Reflexo do cenário de alta demanda e estoques mais ajustados em razão do ritmo da cadeia de suprimentos pós advento da pandemia.
– Nos tratores, é uma logística mais fácil. As colheitadeiras vão desmontadas. Com cerca de 15 dias de antecedência começam a chegar. Temos pessoas trabalhando lá desde o dia 22 – acresenta.
Assim como a New Holland, na Case IH (ambas do grupo CNH), é possível buscar aquilo que não estiver disponível na fábrica. Para a feira, serão sete máquinas, além das plataformas de corte, detalha Janaína de Lima, especialista de eventos da Case IH. Para deixar tudo pronto até a abertura, são necessários 10 dias de trabalho.