Passada a terceira edição brasileira do evento espanhol de inovação South Summit, qual a semente plantada no Rio Grande do Sul? A pergunta foi feita pela coluna ao presidente do South Summit Brazil, José Renato Hopf, que também fundou a Getnet, primeiro unicórnio brasileiro por ter batido o valor de mercado de US$ 1 bilhão.
"Depois da primeira edição, todo mundo criou seu summit (espécie de evento seletivo). A festa do milho, a Expointer... Todos os eventos têm uma área de inovação. É uma semente que provoca a faísca. O South Summit teve um efeito catalisador, de atração de investimentos, de conexão global, mas também provocou nas pessoas um sentimento de orgulho e conexão com estrangeiros. Provoca o crescimento. Olha o que cresceram as startups daqui, o Instituto Caldeira, a Tecnopuc, os parques tecnológicos... E queremos também os cheques grandes e pequenos, que às vezes vão para Buenos Aires, Santiago, mas não chegam a outras cidades. Queremos que venha (como investimento nas startups) não só o cheque de US$ 10 milhões, que é importante, mas queremos também o cheque de R$ 10 mil, de R$ 50 mil. Aqui no South Summit, o empreendedor da favela tem a possibilidade de encontrar uma empresa que o contrate, que tenha um projeto social envolvido. Temos um trabalho de apoio às startups antes, durante e depois do evento. Gerar impacto é o principal objetivo, com a transformação da cidade."
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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