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O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
O Fórum Encadear, que a coluna acompanha em São Paulo, foi o palco para que o Sebrae e a Confederação Nacional da Indústria assinassem um acordo de cooperação para aumentar a competitividade de pequenos negócios. Na prática, as entidades vão trabalhar para conectar startups brasileiras a grandes empresas globais que trabalham com inovação.
A primeira ação desse projeto, por exemplo, prevê uma parceria com instituto Sosa, de Israel, para que companhias do mundo inteiro apresentem suas demandas tecnológicas aos negócios brasileiros. Outra iniciativa fará com que 900 participantes recebam uma capacitação virtual da instituição israelense, e com que outras 21 pessoas passem um período no instituto para aprender mais sobre fomento de startups.
Entre outros objetivos também estão a criação de um mapa das tecnologias das startups brasileiras, o cadastramento dessas inovações em uma plataforma internacional de gestão, e o aprimoramento de software para inserção das informações das startups brasileiras na plataforma. Ainda, está na mira do acordo o posicionamento do Sebrae em mercados internacionais, com a abertura de um escritório em Nova York.
- O mundo busca uma nova cadeia de suprimentos e o Brasil é um agente estratégico nesse cenário. Já fizemos a nossa transição energética e vamos conseguir escalar a economia verde por meio do empreendedorismo, demandando diretamente os pequenos e médios negócios - comentou, no momento da assinatura do acordo, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que participou da cerimônia.
Mercado de carbono
A coluna aproveitou a presença do ministro do Meio Ambiente para entender como o governo federal enxerga o mercado de carbono. Especialistas veem uma forte potencialidade desse tipo de investimento no Brasil por conta da alta capacidade de produção de energia limpa. Esse mercado trata da capacidade das empresas de diminuir a emissão de gás carbônico e criar créditos a cada tonelada que deixou de colocar na atmosfera. Um exemplo disso são as usinas eólicas, que, ao produzir energia limpa, conseguem emitir créditos do gás que deixou de colocar no meio ambiente.
- Hoje de manhã estava em um encontro de investidores e falava justamente sobre o potencial de investimento no mercado de carbono. O Brasil vai gerar crédito de carbono de atividades agrícolas, indústria de baixa emissão, energias renováveis. Por características ambientais e econômicas, o Brasil deverá ser fornecedor de 25% dos créditos de carbono - disse Leite.
A coluna companha o Fórum Encadear a convite do Sebrae.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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