Após a queda de 5,1% nas vendas do varejo e de 0,9% na produção industrial em junho, veio do setor de serviços o indicador positivo do Rio Grande do Sul. Ele avançou, em volume, 3,4% sobre maio. Foi um crescimento acima da média nacional calculada pelo IBGE, mas o mais interessante é que renovou o maior nível (82 pontos) desde que começou a pandemia. Ainda falta um pouco, no entanto, para alcançar o patamar fevereiro de 2020 (84,6 pontos).
Não consegue, também, reverter a queda do acumulado de 12 meses (-2,6%). Mas é um resultado importante. O setor de serviços é que mais pesa no cálculo do PIB e foi o que mais sentiu o impacto da pandemia, pois inclui atividades como hotelaria, gastronomia e transporte de passageiros. Esses segmentos sofrem mais com restrições de circulação. Com as flexibilizações iniciadas em março, eles voltaram a apresentar dados positivos.
Enquanto isso, os serviços de informática seguem com bom desempenho acompanhando as necessidades digitais que foram aceleradas na pandemia. A logística também, com o transporte de cargas estimulado pelo e-commerce e pelo agronegócio. No Rio Grande do Sul, é o segmento que tem o melhor resultado.
Com os três indicadores do IBGE, o Banco Central calculará o índice de atividade econômica do Rio Grande do Sul. O IBCR-RS será divulgado nos próximos dias.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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