A venda de produtos não essenciais não poderá ser mais feita presencialmente em estabelecimentos comerciais. Um decreto complementar deve ser publicado ainda nesta sexta-feira (5) pelo governo do Rio Grande do Sul. Conforme a coluna apurou com uma fonte, a proposta está sendo apresentada na reunião com prefeitos nesta tarde. A ideia é que passe a valer a partir da próxima segunda (8) para que as empresas possam se preparar para restringir o acesso ou retirar os produtos das prateleiras.
Quem descumprir, sofrerá sanções. A proibição envolve, por exemplo, eletroeletrônicos e itens de bazar. Mas atenção, é proibida a venda presencial. O delivery seguirá autorizado, como já está liberado também para o comércio não essencial.
A restrição à comercialização desses itens, especialmente em supermercados, era reivindicada por lojistas desde o ano passado. Empresas do chamado comércio não essencial argumentavam que era uma injustiça econômica do ponto de vista de concorrência, mas, principalmente, estimulava a circulação de pessoas nos estabelecimentos, que é exatamente o que o governo está querendo reduzir neste momento da pandemia.
Cogestão
Ainda no encontro, foi informado que o governo projeta manter a cogestão suspensa até o dia 22, o que impede municípios de seguirem regras de bandeiras menos restritivas no programa de distanciamento controlado. A colunista Kelly Matos noticiou que a bandeira preta será mantida no Rio Grande do Sul. Portanto, o comércio não essencial seguirá fechado para clientes, podendo vender apenas por canais digitais e fazendo delivery dos produtos.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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