As regras gerais que estão valendo para o comércio de Porto Alegre não devem ter alteração significativa com o novo decreto da prefeitura de Porto Alegre. Isso porque o executivo municipal tem dito que retiraria as restrições até o limite permitido pelas normas estaduais do distanciamento controlado. Dias antes do Natal, a gestão anterior já havia aumentado os horários de funcionamento. A expectativa é que o texto da Capital seja publicado ainda nesta segunda-feira (5). Foi chamada para a tarde uma entrevista com o prefeito Sebastião Melo sobre novas medidas de enfrentamento ao coronavírus.
No sábado (3), teve reunião de secretariado para elaborar o decreto. Conforme noticiou GZH, o princípio básico é revogar todas as medidas que sejam mais restritivas do que as do governo estadual.
Coordenador regional da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Eduardo Oltramari disse à coluna que as regras para os empreendimentos de Porto Alegre, conforme as últimas ampliações, já estão dentro do máximo permitido pelo governo do Estado. Oltramari também disse que a discussão com a equipe do prefeito tem sido bem transparente e a promessa é de que os setores econômicos não sejam surpreendidos.
Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Írio Piva disse que também não haveria, neste momento, ampliação maior possível para as lojas sem colidir com as regras estaduais. Inclusive, no caso do comércio de rua. O líder empresarial tem acompanhado as negociações também e destaca que um avanço relevante ocorreria no caso de Porto Alegre vir a ter mesmo uma bandeira própria. Conforme a coluna já noticiou, esse é um dos pleitos do prefeito: Melo quer bandeira própria para Porto Alegre
As atividades econômicas de Porto Alegre tiveram o horário de funcionamento ampliado em dezembro. O comércio e serviços, tanto de rua quanto em shoppings e centros comerciais, podem funcionar até as 23h. Regras de distanciamento e de higiene seguem sendo obrigatórias. Restaurantes também podem atender os clientes até as 23h, inclusive no serviço de takeaway (pegue e leve). Os grupos de clientes devem ser de, no máximo, seis pessoas, com distanciamento de dois metros entre as mesas. O delivery segue permitido 24 horas por dia.
A coluna também tenta contato com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel/RS), mas ainda não obteve retorno. A intenção é saber da entidade se a previsão é a mesma para o segmento de gastronomia.
Ainda conforme GZH publicou sábado, o Mercado Público, atualmente, pode funcionar com 25% de ocupação pela regra municipal. Essa limitação será retirada porque, pelo decreto estadual, a única marca a ser observada é o emprego de 50% da força de trabalho, sem referência a ocupação máxima do mercado. Os bancos e lotéricas não terão mais de observar a norma de atendimento de um cliente para um funcionário e as lojas de conveniência deixarão de ter restrição de dia e horário para funcionamento.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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