Responsável pela geração do primeiro bebê de laboratório da região Sul, a clínica de fertilidade Fertilitat está fazendo investimentos em Porto Alegre. A principal novidade é a compra de um novo equipamento, que custou R$ 1 milhão e permitirá monitorar em tempo real o desenvolvimento dos embriões.
— Antes, ao fazer o "cultivo" do embrião, precisávamos tirá-lo da estufa diariamente para monitorar seu desenvolvimento. Agora, vamos poder acompanhar como o embrião se desenvolve sem mexer nele — explica a diretora da clínica, a médica Mariangela Badalotti, em entrevista ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha).
Segundo a empresa, o equipamento é o primeiro do tipo na região Sul e começará a operar em 18 de dezembro. A data coincide com o dia da inauguração da nova sede da Fertilitat. A unidade ficará no Medplex Santana. O investimento total na operação é R$ 6 milhões e o espaço terá oito consultórios, salas de exames, coleta e de recuperação.
— Estamos indo para outro lugar por questão de espaço. A nova clínica terá cerca de 1 mil metros quadrados, permitindo mais equipamentos e mais conforto — conta Mariangela.
A empresa existe há 32 anos. A Fertilitat também foi pioneira em outras tecnologias na área de reprodução assistida.
— Temos a primeira gravidez por espermatozoide extraído do epidídimo na América Latina. Em 2002, fizemos o nascimento do primeiro bebê de congelamento de óvulos por técnica lenta do Brasil. Ao longo de 30 anos de história, já nasceram mais de 5 mil crianças — comemora a diretora.
Além de Mariangela, a clínica também é comandada pelo médico e diretor Alvaro Petracco. Ao todo, são 15 médicos e sete embriologistas, além da equipe administrativa. Com a transferência para nova sede, o número vai aumentar para 50 funcionários.
Saiba mais, no programa Acerto de Contas. Domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha. Ouça aqui:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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