Startups têm brotado do chão praticamente. Ao mesmo tempo em que este tipo de empresa tem um índice de mortalidade muito alto, há ideias com grande potencial e inovadoras.
De olho nesse mercado, o escritório Souto, Correa, Cesa, Lummertz & Amaral Advogados criou o programa Startuphub. Separou uma equipe para dar consultoria e montar o modelo de negócios para startups, como são chamadas empresas com grande potencial de crescimento e que exigem um investimento inicial baixo.
Como dinheiro não é o forte dos empreendedores que criam startups, o escritório propõe um modelo de cobrança do serviço que é tipo um "fiado". Dependendo do negócio, o contrato amarra um pagamento que será feito no futuro. Seja por percentual de vendas, sejam por um valor fixo.
Se a startup quebrar, não paga. É um risco que o escritório assumiu, segundo os advogados Rodrigo Tellechea e Anderson Cardoso, que montaram para a coluna uma lista de cinco erros que percebem na constituição de startups:
- Não cuidar da formação de passivo trabalhista. Chamam todos que trabalham na empresa de "administrador".
- Não ter os profissionais necessários para o negócio. Precisa desenvolver um sistema e não tem programador.
- Não faz a adequada constituição societária e acordo entre sócios. Depois, o sócio sai e exige um percentual alto do que acha que a empresa vale, mesmo que ela não tenha embolsado R$ 1.
- Ignorar a carga tributária e até o regime tributário no qual a empresa se enquadraria.
- Não registrar de largada a propriedade intelectual da inovação. Seja uma marca, seja um software.
Startups interessadas na parceria podem enviar e-mail para startuphub@soutocorrea.com.br.