A naturalidade com que um absurdo passa ao cotidiano como se fosse algo normal torna-se, às vezes, assustador. Passamos décadas (ou séculos) sem acreditar na Justiça e nos órgãos judiciais e sem nos animar a protestar. Compensávamos o absurdo com uma ideia cinicamente piedosa aprendida ainda na infância, repetida como consolo: "Confiemos na Justiça Divina, que não falha jamais!".
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