Entre tantas passagens interessantes do seu lúcido (e honesto) painel intitulado China – Velho e Novo Império, livro com selo da EdiPUCRS, o jornalista e economista Wilson Marchionatti pinçou um experimento conduzido pela norte-americana Sara Bongiorni entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2005. Na época, ela decidiu verificar como seria sua vida se passasse um ano sem usar, vestir ou consumir produtos chineses. Típica iniciativa de uma jornalista 24x7, que vive pensando em pauta para seus escritos e não hesita em misturar trabalho e vida. Aliás, vidas, porque para ter sucesso em sua empreitada Sara se deu conta de que precisaria engajar todos os membros de sua família. Missão difícil: naquele dezembro em que teve esse insight, ela constatara que, de 40 compras realizadas para as festas natalinas, 24 tinham origem chinesa.
Soberania
Opinião
Pandemia mostrou o risco de transformar a China na fábrica do mundo
O que estamos fazendo para devolver ao Brasil algum mínimo grau de suficiência na produção de farmoquímicos? Abrimos mão em nome de uma quimera globalista?
Eugênio Esber