
Se há um motivo que deve estar causando preocupação no árbitro Bruno Arleu de Araújo é a disciplina dos jogadores. Não há como fugir do clichê. "Todo cuidado será pouco" por parte do juiz da Fifa em relação a esse aspecto no confronto de volta entre São Paulo e Grêmio, nesta quarta-feira (30), no Morumbi, pela semifinal da Copa do Brasil.
Existem jogos do futebol brasileiro carregam uma rivalidade histórica. Os clássicos são sempre enfrentamentos que exigem alerta total de quem apita. Posso dizer, sem medo de errar, que o histórico recente de enfrentamentos entre gaúchos e paulistas elevou a condição de disputa. Podemos considerar que, dentro do atual contexto e valendo o que vale, esta partida tem um peso de um clássico regional.
Isso faz com que a preocupação com o aspecto disciplinar seja tão importante. Qualquer bobeira pode representar a diferença entre uma atuação boa ou desastrosa da arbitragem.
Bruno Arleu de Araújo precisa usar toda a capacidade que tem para controlar o jogo do começo ao fim. Ele tem condições para isso. É um árbitro seguro e que ingressou no quadro internacional por méritos em 2020.
Os primeiros minutos devem ser os mais quentes. Arleu precisa estar bem colocado e ter postura enérgica para tomar as decisões com imposição em campo. Conseguindo isso, as coisas devem ficar mais calmas e "tranquilas" de serem conduzidas.
A parte técnica da partida também é importante. Tomar decisões acertadas e não cometer erros capitais sempre muda a história de um jogo. No entanto, se não tiver o jogo na mão, Bruno Arleu de Araújo estará diante de uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento.