A chegada do VAR praticamente acabou com aquela história de mesma linha. Isso porque ferramenta utilizada para medir os lances de impedimento tem precisão milimétrica para avaliar se a posição de um atacante é legal ou irregular.
Neste Brasileirão, o recurso eletrônico já causou demora e muita polêmica justamente pela necessidade de analisar e interferir em jogadas muito ajustadas. Nos jogos de Grêmio e Inter já ocorreram gols validados e invalidados no campo em que o VAR precisou interferir e modificar na decisão final.
O detalhe é que o torcedor ainda não está muito familiarizado com o funcionamento da ferramenta que auxilia o árbitro de vídeo a medir essas jogadas, especialmente quando a jogada apresenta as linhas aproximadas e a imagem não evidencia a irregularidade.
Em resumo, a análise desses lances ocorre em três etapas, conforme ilustra o vídeo acima divulgado pela Conmebol. Depois que o jogador em suspeita de impedimento é identificado, o primeiro passo é detectar o primeiro momento de contato do passador com a bola.
É isso que manda a regra 11. Em uma cobrança de falta para dentro da área, por exemplo, o árbitro de vídeo precisa verificar o momento em que o pé do cobrador toca na bola. A partir disso, a jogada é paralisada e essa será a referência para toda a análise restante.
O segundo passo é a medição do ponto corporal mais adiantado do penúltimo defensor. Os braços não contam para essa análise em lances de impedimento. Em um corpo inclinado, a referência geralmente será no ombro ou na cabeça.
Por fim, o terceiro passo é para fazer a mesma medição com relação à posição jogador da equipe atacante.
A partir de todas essas marcações, o restante é com a máquina. Essas referências serão suficientes para que a tecnologia determine se há irregularidade ou não com precisão.