
O VAR foi decisivo mais uma vez no empate em 1 a 1 do Grêmio contra o Atlético-GO. Não fosse pela interferência precisa do recurso eletrônico, o gol de empate do time gaúcho teria sido invalidado pela decisão do campo.
A posição de Isaque era legal, mas o assistente Marcus Vinicius Gomes levantou a bandeira. Ricardo Marques Ribeiro modificou a decisão do campo para validar o gol depois da checagem do árbitro de vídeo Caio Max Vieira.
É a segunda rodada seguida do Brasileirão que o árbitro de vídeo mostra a importância que tem para corrigir erros graves em um jogo do Grêmio. A última vez tinha sido para salvar a arbitragem de invalidar um gol legal do Sport, marcado por Patric.
O lance do gol de Isaque é mais uma participação efetiva do recurso. Acredito que essa interferência precise ser analisada além do acerto.
Não considero que a decisão tenha sido demorada, de acordo com o que vem se observando no Brasileirão. O árbitro de vídeo levou 1min28s para informar que a posição de Isaque era legal desde o momento em que o impedimento foi sinalizado por Ricardo Marques Ribeiro.
Pode melhorar? Com toda certeza. Esse lance pode ser resolvido com a metade do tempo perdido. O mundo ideal seria bater o martelo em 30 segundos. No entanto, ainda acho melhor levar um minuto e meio para acertar do que errar em 10 segundos sem o VAR.
Enquanto o mundo ideal não chega, tomara que o VAR continue acertando a maior parte dos lances e para ser cirúrgico como foi nas últimas duas partidas do Grêmio.