O Inter reclamou um pênalti não marcado na derrota por 1 a 0 contra o Fortaleza, no último sábado (19), no Castelão, pela 11ª rodada do Brasileirão. O lance foi revisado no monitor à beira do gramado após alerta do VAR, mas o árbitro Marielson Alves Silva entendeu que não houve a infração e mandou o jogo seguir.
Considero que a decisão final da arbitragem tenha sido acertada. Não acho que o contato entre o zagueiro Paulão e o volante Musto tenha sido faltoso.
Depois do cruzamento para a grande área, o defensor do Fortaleza tenta jogar, mas acaba errando o toque e a bola se perde na direção da linha de fundo. Na consequência do movimento, o pé de Paulão vai na direção do chão e o choque acontece com o volante colorado.
Existe uma consequência acidental de uma disputa e não uma tentativa de impedir o adversário de jogar.
Essa é a principal diferença se compararmos esse lance com o pênalti marcado de Rodinei, no jogo do Inter contra o Bahia. Nesse caso, o lateral colorado percebe a presença e faz a ação para atingir o adversário.
A semelhança entre os dois lances é o fator que resulta na ação do VAR. Em ambos, o juiz não viu o que ocorreu no campo e, por isso, o árbitro de vídeo recomendou a revisão no monitor.