
O Grêmio conquistou o tricampeonato do Gauchão mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Caxias no jogo decisivo deste domingo (30). O placar foi ajustado e o final da partida teve pressão do time da Serra enquanto o Tricolor apenas administrou a vantagem.
Este contexto de jogo poderia indicar alguma tendência de pressão ou reclamação com a atuação da arbitragem. Só que isso não passou de hipótese.
O Caxias não teve uma vírgula para atribuir ao apito a diferença que faltou no marcador. Por outro lado, o Grêmio não teve qualquer motivo para dizer que as dificuldades encontradas se deram por causa de alguma decisão do juiz.
O jogo foi resolvido 100% na bola e sacramentou um grande fato para a arbitragem do Gauchão. O rendimento do apito depois da retomada da competição durante a pandemia superou as expectativas.
A preocupação com o desempenho da arbitragem depois da retomada era algo natural. Os árbitros tiveram dificuldades sem precedentes para manter a preparação durante o tempo em que a competição esteve parada. A falta de ritmo poderia pesar e resultar um número elevado de erros.
O campo mostrou o contrário. Se olharmos para o que Leandro Vuaden fez no Gre-Nal e o que ocorreu nos jogos finais apitados por Jean Pierre Lima e Anderson Daronco, teremos um recorte que simboliza o alto nível do desempenho da arbitragem neste Gauchão.