O repórter Rodrigo Oliveira relata que houve cobrança, em nível profissional e respeitoso, dos jogadores sobre Felipão.
Foram até ele manifestar a opinião de que o time tem de pensar um pouco mais no ataque, sob pena de viver de chuveirinho e sobrecarregando a defesa.
O raciocínio é que o Grêmio foi do 8 ao 80 muito ligeiro. Saiu de uma ideia de propor jogo, com Renato, veio para a passagem relâmpago de Tiago Nunes (menos posse, mas visando a ser mais vertical) e desembocou na casinha fechada e lacrada.
Felipão discordou. Falou nos dois pontos apenas do modelo anterior, mas faltou lembrar que as eliminações na Sul-Americana e Copa do Brasil foram no seu modelo, assim como a permanência no Z-4. Os jogadores têm razão.
O Grêmio precisa de mais equilíbrio, e isso passa por organização ofensiva, com ou sem três volantes. É o desafio já contra o Cuiabá, e ele tem de ser realizado com o experiente Felipão e muito diálogo. Trocar de técnico agora é cumprir cartilha de rebaixamento.