No sábado (8) não haverá Taison. Não está inscrito no Gauchão. O Inter tem de ganhar por dois gols de diferença, se não quiser correr o risco de perder nos pênaltis a vaga na final. E agora?
Creio que Ramírez vai de Palacios na direita e Marcos Guilherme na esquerda, até pelos elogios que fez ao brasileiro como jogador operário, deixando Mauricio na função de Taison, por dentro.
De minha parte, entendo que Caio Vidal, por méritos que vão além do golaço de bicicleta, está à frente de MG. Até Praxedes por dentro e Mauricio por fora é melhor opção. O desafio de Ramírez, entretanto, é encontrar uma maneira de escalar Thiago Galhardo e Yuri Alberto. Este já mostrou, com Abel Braga, que faz o corredor esquerdo com disciplina de marcação. Duvido que Ramírez os escale, mas repito: o Inter precisa DOIS gols de diferença, contra um oponente de Série A, o Juventude, que virá fechado e invicto não há sete jogos.
O Potter revelou no Sala de Redação de quinta-feira (6) que Marcos Guilherme enfrentou depressão, o que explica a overdose de carinho dos jogadores com ele, no jogo e nos comentários de seu post no Instagram. Parabéns a ele por vencer uma doença complexa, grave e cada vez mais comum. A ajuda da família e dos amigos é fundamental. Talvez esteja aí uma explicação para ele não se firmar e ter sido a nota destoante no 6 a 1 sobre o Olimpia. Ou uma delas, ao menos.
