As informações sobre uma possível candidatura de Romildo Bolzan ao Senado ou ao Governo do Estado em 2022, negados com veemência por ele, não surgem do nada. Não é teoria da abiogênese. Nem uma renúncia imediata da presidência do Grêmio.
Lembro de uma convenção do PDT na qual Ciro Gomes, nome certo à sucessão de Jair Bolsonaro, o lançou de microfone em punho, após Romildo ser chamado para compor a mesa pelo então presidente estadual do partido, o deputado federal Pompeo de Mattos. A plateia veio abaixo.
A presidência estadual da sigla, aliás, hoje é ocupado por Ciro Simoni. Ele deixou a direção médica do próprio Grêmio, em agosto passado, para assumir o cargo. E qual é a sua principal tarefa partidária? Organizar as eleições no PDT. O assunto rola solto nos bastidores da política gaúcha, pela qualidade da gestão de Romildo.
Rafinha não vinha de jeito nenhum, assim como Renato só deixaria o Grêmio no fim do mandato. Mas o futebol e a vida são dinâmicos.