O Inter terminou o jogo contra o Athletico-PR com Rodinei, Moisés, Musto e Pottker ao mesmo tempo. Nenhum dá resposta, e não é de hoje. São escolhas de Eduardo Coudet, vice-líder do Brasileirão com méritos, ainda que o jogo a mais possa resultar na perda de uma ou duas posições.
Se a temporada insana causa lesões em um elenco já reduzido, e nisso ele tem toda a razão, esmurrar ponta de faca não resolver. Segundos após entrar, Musto foi driblado e cometeu falta perto da área. Não recebeu cartão vermelho. Já é um avanço.
Pottker errou passe e deu contra-ataque, na reta final. Foi salvo por uma falta marcada tardiamente pelo árbitro. Moisés se enroscou todo mais uma vez no gol paranaense. Com o quarteto, o Vaticano teve de abrir processo de canonização para Lomba.
Um ou outro, tudo bem. Heitor se lesionou, e só havia Rodinei. Mas todos os quatro?
Pela lógica de agregar um defensor para se defender melhor, Rodrigo Moledo na zaga e Zé Gabriel adiantado seria menos pior, tirando o mesmo Patrick por cansaço. Não se trata de demonizar este ou aquele do quatrilho, já que são profissionais sérios e ali adiante podem voltar melhor, e sim de perceber o alto risco para o aspecto coletivo colorado, sem dúvida a grande força da equipe.