A covid-19 afetou um dos temas mais caros ao presidente Romildo Bolzan: a complexa negociação que envolve a compra da gestão da Arena. Há muitos agentes envolvidos, públicos e privados, uma vez que as obras do entorno do estádio, prometidas lá atrás pela OAS como contrapartida para a Prefeitura fazer a sua parte, nunca saíram do papel.
Além da empreiteira e da Karagounis, que herdou os compromissos da construtora baiana, e do próprio Grêmio, tem ainda Ministério Público, Tribunal de Contas e Prefeitura.
O acordo evoluía na 10ª Vara da Fazenda Pública, mas o vírus contaminou o cenário. Tudo terá de ser revisto. É mesmo um vírus devastador não apenas pelas questões sanitárias, mas por interferir em tudo nas rotinas das pessoas e instituições.
O Grêmio seguirá, portanto, sem a bilheteria dos jogos, que vão para a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio.