
A HORA DE DIEGO TARDELLI
Em jogo sonolento, depois dos 6 a 0 no Alfredo Jaconi, o Grêmio empatou sem gols com o Juventude, na Arena. Já estava na semifinal do Gauchão. Valeu para dar minutagem a Maicon, Luan e Tardelli juntos. Este último, que teve um belo gol mal anulado, mexeu-se por todas as posições de ataque. Está encontrando a movimentação ideal. A questão é: sai jogando contra a Universidad Católica, no Chile, na quinta? Veio para decidir, e o jogo já é decisivo. O Grêmio não pode perder.
DERROTA E LIÇÃO EM CASA

A cabeça já estava no River Plate, na próxima quarta-feira. O time era titular, e por isso o instinto de preservação falou alto. A derrota de 1 a 0 para o Noia traz no contexto a vitória por 2 a 0 no Vale. O Inter passou à semifinal lá. A lição, se aprendida, é boa. Seja qual for a escalação, o Inter não pode abrir mão da corda esticada. Não tem perfil de trotar e fazer o gol quando quiser. Vive do binômio transpiração/organização, pelo menos até evoluir enquanto time. Terá de ser assim contra o River.
REAÇÃO E INTERROGAÇÕES

Após um primeiro tempo inóquo contra a República Tcheca, em Praga, Tite promoveu uma cirurgia no intervalo. Com Arthur de ritmista ao lado de Allan, mais Neres, Firmino e Everton na linha de três, Gabriel Jesus na frente, virou para 3 a 1. A boa reação diluiu a má imagem do empate com o Panamá. Qual o time da estreia na Copa América, contra a Bolívia? Não foi possível definir nos amistosos. Tite terá de achá-lo durante a primeira fase. Trocas de geração são complexas.