Os quatro clubes que hoje cairiam para a Série B exibem as piores médias de público da Série A em 2018. Chapecoense (9 mil), Vitória-BA (8,5 mil), Paraná (7 mil) e América-MG (5,7 mil) foram abandonados por suas torcidas quando mais precisavam delas. Ainda restam três rodadas para reverter o quandro e provar o contrário. Talvez seja tarde demais.
EXEMPLO – É um quadro que contrasta com a força popular do Ceará, que estava atolado no Z-4 e aparentemente condenado quando o técnico Lisca chegou para tentar operar o milagre. A recuperação, com muita dificuldade, mesmo sem nada garantido ainda, veio às custas da 6ª média de público do campeonato, à frente de grifes como Grêmio, Cruzeiro, Vasco, Bahia ou Fluminense. Time sem torcida não dá para querer.
CRAQUE – O atacante Dudu é o mais caçado. Já sofreu 112 faltas. É, também, o rei da assistência, com 11 passes para gols, além dos seis marcados por ele próprio, apesar de atuar menos vezes, poupado por Felipão para Libertadores e Copa do Brasil. Duvido que não seja eleito o craque do Brasileirão. Votei nele, ao menos, na eleição da CBF. Merecia uma chance na Seleção.
FENÔMENO – Até o fim do campeonato, o Flamengo somará quase 1 milhão de pessoas como mandante. Levou 867.540 ao Maracanã. Contra o Grêmio, amanhã, no mínimo, 51 mil. É sua média. O São Paulo, segundo no ranking, juntou 622 mil. O Flamengo é, sem dúvida alguma, a maior torcida do país.
GOLEADOR – O artilheiro está eleito. É Gabriel, do Santos. Ele tem 17 gols. Ninguém busca mais. O curioso é que, daí para baixo, é briga de foice. A diferença entre Diego Souza (2º lugar, com 12) e Nico López (12º, com 9) é pequena.