Diante de tantos problemas no Grêmio, a notícia de que Miller Bolaños estreou a mil pelo Tijuana, com gol e tudo, evitando a derrota para o America (1 a 1, placar final), beira o escárnio.
Foram R$ 20 milhões investidos em um jogador que, sem explicação, deixa o time e seus companheiros desamparados no momento em que mais precisavam dele.
Sem Luan, que corre contra o tempo para estar em campo diante do Botafogo, quarta-feira, pela partida de volta das quartas de final da Libertadores, bastava escalar o equatoriano. Ou então ser utilizado como substituto de Pedro Rocha.
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E olha que o Grêmio fez de tudo para ajudá-lo. Acabou tendo de emprestá-lo ao Tijuana.
Se Bolaños tinha pubalgia, e não tenho porque duvidar, então os ares mexicanos devem mesmo ser medicinais. Dores no púbis? Uns dias respirando oxigênio azteca podem resolver, ao que parece. Perseguições de malucos nas redes sociais? Quem não as têm?
É dose.
Aqui, nunca podia jogar. Lá no México, faz gols.