Para quem ainda tem dúvidas quanto a utilidade de Andrés D'Alessandro apesar de seus 36 anos, aí vão alguns números como criador de jogadas que, parece-me, encerram a questão.
Em meados setembro, ele soma 14 assistências. Só em 2014 o argentino foi tão bem nesse quesito, aos 33 anos, quando o Inter ganhou o Campeonato Gaúcho e conquistou vaga direta na Libertadores da América após campanha muito boa no Brasileirão.
Só tem um pequeno gigantesco detalhe.
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Este ano, em 2017, D'Alessandro já alcança o mesmo rendimento em assistências na comparação com aquela oportunidade tendo disputado SETE partidas a menos. E sendo mais jovem, vale dizer.
O camisa 10 colorado suplantará, portanto, e não precisa ser mãe Diná para fazer tal profecia, uma marca essencial de rendimento para um jogador de criação. Tudo isso aos 36 anos.
Em resumo: não está velho coisíssima nenhuma. Segue pifando os companheiros.
Se estiver rendendo neste patamar, e com sabedoria da comissão técnica para administrar suas participações em número de minutos na temporada, pode renovar contrato por mais um ano sem problema algum. A análise tem de ser técnica, e não com a cegueira do preconceito da idade.
