Este ano, ao voltar de nossas curtas férias no Campeche, em Santa Catarina, eu e minha mulher não fizemos o habitual revezamento ao volante. Uma fisgada poderosa na minha perna direita colocou-me compulsoriamente no banco do carona, permitindo (há males que vêm para o bem) que eu apreciasse, como nunca antes tinha feito, todos os detalhes da paisagem. Não são cinquenta tons de verde, mas quase isso, e minha filha mais moça, que antes perguntava o nome dos animais espalhados no campo, agora já passou desta fase e quer que eu identifique as lavouras que se enxergam da estrada.
O Prazer das Palavras
Opinião
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Não me preocupam os erros cometidos pelo cidadão comum, mas sim os de linguagem oficial
Cláudio Moreno
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