
O jogo desta quarta-feira (16) vale o semestre para o Grêmio. O time de Gustavo Quinteros enfrenta o Mirassol sob pressão. O trabalho segue sendo fortemente questionado, e o resultado positivo desta rodada é tido como fundamental para a permanência do treinador no comando do time.
A opinião comum das pessoas indica o fracasso do Grêmio, e esta é uma lógica que não combina com o clube. Quinteros começará o jogo demitido, mas ninguém sabe como terminará.
Imaginem uma boa vitória do Grêmio e uma atuação melhor do que as dos últimos jogos. Essa possibilidade sempre deve ser considerada. A regra dos lacradores desconsidera uma das máximas deste jogo. O dinamismo e a mudança drástica de conceito é uma regra fundamental para quem ama o futebol. Nada é definitivo, nem mesmo as coisas que quase ninguém acredita.
Uma reviravolta, mesmo com cara de improvável, traria um time mais leve para Porto Alegre. Um pingo de confiança em ambiente que insiste em não se encontrar, poderia se transformar em esperança. Quinteros joga, também, por esta chance.
Subverter a lógica
O Grêmio, atualmente, é um clube sem unidade de pensamento. Seus torcedores se dividem quanto ao caminho a ser seguido. A única certeza da maioria é que a decisão precisa caminhar para a troca de comando, mesmo que os dirigentes acreditem em continuidade. A escolha do futuro, no entanto, tem centenas de possibilidades.
A história conta que o Grêmio jamais se dá por entregue. E a noite de Campeonato Brasileiro pode, mais uma vez, subverter a lógica. Quem sabe o clube não recontrata o próprio treinador, fato inédito na sua história. Para isso, basta que o time vença e, curiosamente, volte a parecer um time.
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