A eleição presidencial no Grêmio começou muito antes do que de costume. Os resultados ruins dentro de campo e a dificuldade de articulação política do presidente Alberto Guerra determinaram uma série de articulações nos bastidores que definiram a abertura do pleito tricolor, que será realizado apenas em setembro de 2025.
O atual mandatário não deverá concorrer à reeleição, mas novos nomes surgem com força. O cenário atual está baseado em duas correntes. Primeiro, a força popular de Paulo Caleffi, vice-presidente de futebol no início do governo Guerra, e que tem no Caso Suárez o seu grande trunfo.
A oposição à atual gestão, que fez diversos alertas sobre o andamento das questões do clube, também se organiza e realiza muitas reuniões, mas preserva qualquer anúncio de nomes. Nomes fortes como Odorico Roman, Antônio Dutra Junior são especulações neste momento.
A figura do ex-goleiro e hoje deputado federal Danrlei volta à cena com força. Segundo informações divulgadas na imprensa identificada, Caleffi e Danrlei estariam alinhados, o que fortaleceria muito a chapa. O ídolo da torcida tricolor já foi definitivo para a eleição de Alberto Guerra, quando fez, através de uma chapa independente, muitos conselheiros.
O Grêmio vive uma transição política importante e precisa entender esses passos. O futebol está mudando, as SAFs começam a dominar o cenário e o tricolor ainda tem a questão Arena para solucionar.
Os próximos meses serão tensos nos bastidores, mas as peças do jogo de xadrez estão sendo colocadas no tabuleiro político do Grêmio.