Em 9 de agosto de 2015, o Grêmio goleava o Inter por 5 a 0 e dava mostras que tinha um trabalho sério e competente sendo realizado no ambiente da Arena. Os títulos de 2016 e 2017 vieram na sequência, confirmando a excelência do trabalho realizado.
No ano de 2018, o tricolor abriu a temporada como o clube referência no país, tendo o seu projeto copiado por muitos. Mas o futebol é perverso, e o Grêmio não sabia o porquê havia vencido.
Nos anos de 2019 e 2020, vieram derrotas duras para Flamengo e Santos, ambas com goleadas vexatórias, e o Grêmio não soube entender que havia perdido parte do que havia construído. Em 2021, veio a derrota definitiva, com o rebaixamento de um clube que tinha uma das principais folhas de pagamento do futebol brasileiro.
O grupo, nada comprometido, montado por indicações, sucumbiu vergonhosamente. Mesmo assim, o Grêmio seguiu com supremacia em Gre-Nais e campeonatos regionais, o que servia de alento ao torcedor.
Na tarde do último sábado (19), perdemos o quarto Gre-Nal consecutivo e mostramos que aquele Grêmio que transmitia confiança para a torcida não existe mais.
Temos, como salvação, os Gauchões, mas precisamos voltar a pensar em um projeto sólido e muito longe do empirismo que reinou no clube nos últimos anos. Está na hora de estudar. Saber o que houve com o clube.
Não é comum cairmos tanto em 7 anos. O Grêmio tem potencial para mais, gasta muito e fatura fortunas. A apaixonada torcida tricolor está ansiosa pela volta de um trabalho consistente e que traga tranquilidade nos jogos e nos campeonatos.
Tudo começou em uma goleada e o tempo está aí para nos ensinar que essas derrotas em série para o Inter devem ser tratadas como o fim de um projeto que diminuiu o Grêmio.