A entrevista do técnico Renato Portaluppi causou um reboliço nas redes sociais. Se antes o nome do camisa 9 era o foco de todos no clube, agora o assunto atinge quatro posições, o que amplia o número de especulações. Até mesmo Douglas Costa voltou à discussão entre os gremistas.
O Grêmio retorna ao mercado de forma contundente, e os nomes não param de surgir. Atletas como Kaio Jorge, centroavante ex-Santos e que está na Itália, e Felipe Jonatan, lateral-esquerdo do Santos, estão na boca do torcedor.
Especulações envolvendo Thiago Maia, volante do Flamengo, também estão recebendo atenção. O fato, no entanto, é que o Grêmio trata os negócios com absoluto sigilo e nenhum desses nomes é confirmado.
Renato definiu o seu protagonismo na construção dessa nova etapa de contratações, e esse é um ponto que merece a nossa consideração. Essa não é, exatamente, uma novidade no Grêmio.
O clube adotou, nas temporadas com o treinador, uma espécie de terceirização do comando do futebol, e não se pode dizer que essa foi uma conduta errada. Ele conhece a estrutura, tem o respeito dos torcedores e parece estar mais habilitado nestas funções do que muitos dos dirigentes que estiveram com ele neste período.
Renato é uma espécie de manager do clube, algo que na Europa é muito comum. A figura do treinador sendo o centro de todo o comando do departamento de futebol é uma lógica natural diante da procura pela profissionalização. As exigências de tempo e experiência afastam os dirigentes políticos cada vez mais do comando dos clubes, e o Grêmio sofre com isso também.