Um campeonato de extremos. Assim podemos definir a competição para o Grêmio. Os sentimentos flutuam entre a mais forte ambição e uma descolorida decepção. A mágica de Suárez e a fragilidade da defesa representam, um pouco, o antagonismo do Tricolor neste Brasileirão.
E a próxima quarta-feira (1º) reserva, mais uma vez, todas as possibilidades para o Grêmio. Depois de vencer o América Mineiro em um jogo que o resultado salvou a atuação, o time de Renato tem o Coritiba pela frente. Outro virtualmente rebaixado. Desta vez, no entanto, embalado por vencer o Inter, em Porto Alegre, o Coxa jogará a sua última esperança, mas, mesmo assim, a responsabilidade será toda do Grêmio e o protagonismo também.
O Grêmio, diante de duas vitórias, volta a olhar para a rodada do Brasileirão com todos os sentimentos possíveis. Os otimistas novamente sorriem e ficarão de olho em Botafogo e Palmeiras com o sonho de lutar pelo título no final do ano. Já os pessimistas, sempre presentes, pregarão o olhar no crescimento das equipes que vêm logo atrás do Grêmio, como Atlético, Flamengo e, até mesmo, o Fortaleza, e que lutam, com o Tricolor, por uma vaga na Libertadores.
Ou seja, mais uma vez, o Grêmio viverá do céu ao inferno em uma só noite, e essa será a tônica da quarta-feira para o torcedor. Existe, no entanto, um fato que se destaca de tudo isso. O Grêmio chega na reta final da competição lutando por algo, e isso precisa ser valorizado. A volta para a série A está sendo de emoção para os gremistas, mesmo que, às vezes, passe a ideia de que poderíamos um pouco mais. O Grêmio, acreditem, é, e sempre será, uma montanha russa de emoções. E que venha a quarta-feira!